sexta-feira, 27 de maio de 2011

Uma reflexão também, mas mais politizada ...

Numa situação em que os potenciais votantes de um partido são unanimemente apelidados, nos meios de comunicação dominantes, de pouco inteligentes, interesseiros, comprometidos, coniventes, irresponsáveis "and so on" (numa versão ultra ligeira do que realmente se diz), e em que todos os outros são tidos como inovadores, livres e libertadores, na hora em que o telefone toca e uma voz estranha lhes entra em casa a perguntar: "em quem vai votar", não haverá, em muitos casos, alguma inibição em responder?

Este fenómeno estará estudado?
Nota: Comentário da caixa do blog Margens de Erro do Pedro Magalhães. 

 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O azar anda acompanhado

´Bolsa de Nova Iorque abre em queda no 'Portuguese Day' @

Pela boca morre o peixe


A testemunha confirmou a sua intervenção por forma a agilizar procedimentos e combater a burocracia, explicando que o Governo estava em gestão, "uma fase em que tudo estava desmembrado e era tudo muito complicado", garantindo, porém, que tudo fez em nome do interesse público. "Também gostaria que não fosse assim, mas, enfim, já estávamos na fase final do Governo... tem toda a razão", concluiu Miguel Relvas 

domingo, 22 de maio de 2011

Ganhar perdendo...

Ainda sobre o debate Passo Coelho e José Sócrates. Em primeiro lugar, acho que o debate foi desordenado, pouco esclarecedor e nada fluido. As repetitivas tiradas de ambos não ajudaram muito. José Sócrates foi fiel à estratégia de culpabilização do Passo Coelho por ter somado uma crise política há crise financeira e cujo resultado é por todos sobejamente conhecido. Quanto a Passo Coelho, julgo que a sua prestação esteve ao nível das restantes com uma pequena grande diferença, conseguiu sobreviver a José Sócrates. Passo Coelho partiu para este debate com apenas um objectivo, o de evitar a humilhação. Teve sucesso, conseguiu uma prestação até razoável, o que não é coisa pouca perante um dos políticos mais hábeis e experientes. José Sócrates não esteve ao nível que nos tem habituado, provavelmente pelo facto de tratar-se de um adversário sem história e sem passado político, logo, pouco escrutináveis. Uma coisa que me surpreendeu bastante foi a falta de confiança e até de conhecimento que Passos Coelho demonstrou nas medidas do programa do PSD. É suposto o incumbente acreditar, defender e transmitir segurança nas ideias que pretende implementar, e por maioria de razão procurar a sua discução e sobretudo o seu escrutínio público e político. Ora, isso não sucedeu, pelo contrário, Passos Coelho, em determinado momento chegou mesmo a admitir que não estaria disposto a discutir o seu programa, preferindo manter-se fiel aos sond-bites de campanha. José Sócrates não perdeu o debate, mas ficou aquém das expectativas. Passo Coelho, apesar de não vencer o debate, superou as expectativas. Temos então um perdedor-ganhador e um ganhador- perdedor.
Se Passo Coelho fosse metade daquilo que os comentadores políticos dizem ser, as sondagens seriam avassaladoras…!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Respeitinho...muito respeitinho

Ou muito me engano ou os jornalistas/comentadores vão achar graça e até vão enfiar a carapuça de Pintelheiros! Sinais dos Tempos...O problema é que os Pintelhos que tanto incomodam Eduardo Catroga são os Chatos e incomodos momentos, cheios de contradições e trapalhadas, que habitualmente caracterizam as explicações sobre medidas do seu programa!