quarta-feira, 30 de julho de 2008

Pérolas Justiceiras

A juíza Ana Gabriela Freitas, do Tribunal de Felgueiras, proferiu terça-feira uma sentença em que considera que a comunidade cigana tem um estilo de vida com «pouca higiene», é «traiçoeira» e «subsídio-dependente», escreve a Lusa.
«Pessoas mal vistas socialmente, marginais, traiçoeiras, integralmente subsídio-dependentes de um Estado a quem pagam desobedecendo e atentando contra a integridade física e moral dos seus agentes». Foi desta forma que a juíza Ana Gabriela Freitas, do 2º Juízo do Tribunal Judicial de Felgueiras, se referiu aos cinco elementos de etnia cigana acusados de agredir diversos agentes da GNR, numa sentença a que a Lusa teve acesso
Na sentença, Ana Gabriela Freitas deu como provado que, durante os acontecimentos, «as mulheres e as crianças guincharam selvaticamente e bateram e chamaram nomes» aos agentes.
No levantamento sócio-económico da vida dos arguidos, Ana Gabriela Freitas escreveu no processo que as condições habitacionais «são fracas, não por força do espaço físico em si, mas pelo estilo de vida da sua etnia (pouca higiene)».
«Todos os arguidos são conhecidos dos agentes da GNR de Felgueiras por serem "clientes" do posto e aí se deslocarem em virtude de desacatos, desordens, e ilícitos de variada natureza», referiu a magistrada.

Desta forma, Ana Gabriela Freitas salientou ainda não se vislumbrar «a menor razão para acolher a rábula da "perseguição e vitimização dos ciganos, coitadinhos"».


sei lá, digo eu:
Ou a Sr.ª Juíza perdeu o amor à vida ou achou que tinha chegado o momento de ganhar Notoriedade!!

É melhor que esteja preparada para o Arraial que ai vem...

1 comentário:

Anónimo disse...

Mais uma vez tudo a deixar-se levar pelo advogado que quer ganhar dinheiro à custa da Juiza. E claro, pelos ciganos, mas esses já estão habituados a ganhar dinheiro à custa dos outros. Aquelas palavras não são a opinião da juiza, ela apenas leu o que as testemunhas tinham dito.