sexta-feira, 29 de julho de 2011

Gato por Lebre

A Lebre (Junho 2011)



O Gato (Julho 2011)

«Pedro Passos Coelho, questionado sobre as implicações do corte na despesas, afirmou que na administração indirecta do Estado haverá despedimentos. No caso dos funcionários públicos haverá rescisões amigáveis, mas noutros casos como fundações e instituições o governo vai proceder à sua extinção, diminuindo as transferências do Estado para as indemnizações compensatórias, garantiu o primeiro-ministro.»

Esbulho Social

Proposta de Revisão Laboral:

“Cada funcionário despedido, deve indemnizar a respectiva entidade patronal no montante equivalente a 10 dias de trabalho por cada ano laboral. Esta medida visa actualizar e corrigir alguns dos aspectos que mais tem prejudicado as entidades patronais e impedido o aumento de competitividade do País!"

Despacho:

Implemente-se durante o Verão!

terça-feira, 19 de julho de 2011

O Acrobata do dia é...


«Macário Correia já é a favor de portagens na Via do Infante» fonte
“Neste contexto, com as medidas da Troika em cima da mesa, com os principais partidos políticos do arco da governabilidade comprometidos com a Troika, não se antevê qualquer possibilidade desta situação de isenção ser, digamos assim, considerada e nem sequer aprovada por qualquer destes partidos políticos que estão comprometidos com a situação financeira dramática que o país naturalmente tem”, afirmou Macário Correia à Antena 1.
Para o autarca social-democrata, “a época de argumentação infelizmente passou e o clima neste momento está muito condizente com uma certa aceitação”.
Macário Correia reconhece que a introdução de portagens na Via do Infante, “não será certamente uma solução de grande apreço por ninguém no Algarve, nem daqueles que nos visitam".
O presidente da Câmara Municipal de Faro acrescentou que a A22 “foi feita com fundos europeus e está paga há muito tempo”. “Portanto é diferente daquilo que acontece em muitas zonas do país”, sublinhou.

Recorde-se que durante a pré-campanha eleitoral para as eleições Legislativas de 5 de junho e quando o Governo de José Sócrates suspendeu a introdução de portagens na A22, Macário Correia afirmava que “pouco importavam os motivos da suspensão o importante mesmo era que não existissem portagens na Via do Infante” (ouvir audio).

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Pandemia do pânico


Pedro Passos Coelho ainda não se recompôs do “murro no estômago” que levou dos Mercados, apesar das juras de Amor Eterno, e já está a braços com uma operação de espionagem governamental, recordando os tempos de glória do KGB.

A escassos dias do seu primeiro mês de vida e já parecem haver preocupantes sinais de que poderemos ver o 1º Ministro no divã com alguma frequência.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

La La Land…

É comovente ver como o País está finalmente unido no diagnóstico e na defesa dos seus interesses. Afinal o afastamento de Sócrates teve o mérito de recuperar a lucidez e objectividade colectiva, há muito embargada pela malevolência e pelo desejo de vingança.

Aguarda-se, entretanto, que a política possa rapidamente sair do inexplicável estado de letargia em que se encontra, para que se voltem a debater os grandes desafios que o País inexoravelmente enfrentará nos próximos tempos.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

«Passos mantém TGV mas reformula o projecto»

Antes...


....Depois!


Fonte: DE

O Ovo de Colombo


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sexta-feira, 1 de julho de 2011

A Ferro e Fogo


O clima que vive a Grécia, e que ao que parece ter-se-á instalado de forma permanente nas ruas daquele país, é motivo de natural apreensão. A história parece repetir-se, uma vez mais a Grécia dita o futuro da sociedade moderna e do modelo social europeu, euro inclusive. Não poucas pessoas se apressam a sublinhar e acentuar as diferenças entre ”nós” e ”eles”, como se de um parente afastado leproso com fama de pilha galinhas se tratasse.

O que resulta deveras importante, e onde o nosso futuro se joga verdadeiramente, não é na idiossincrasia e na expressão que cada povo encontra para reagir à progressiva expropriação do seu modus vivendi, mas sim na incompreensível fórmula que tem sido insistentemente aplicada pela UE na Grécia, Irlanda e agora Portugal (outros se seguiram). Não deixa de ser sintomático o facto da última aprovação no parlamento do pacote de austeridade ter desencadeado reacções tão opostas. Jubilo na UE vs desespero na Grécia!

Bem sei que recorrer à analogia do doente peca por falta de originalidade, ainda assim, espelha bem a situação vivida naquele país. É hoje maioritariamente consensual que este antibiótico pode muito bem matar o paciente.

Enquanto isso, e quando apenas iniciamos o tratamento, não é compreensível que ainda tantos depositem tanta fé e esperança numa rápida melhoria…!