É com estupor que assistimos ao desenrolar do guião desta novela Mexicana, cada vez mais Lusitana. Passo Coelho já se apresenta como o herdeiro da fortuna e Paulo Portas como a servente enamorada do Patrão, apesar dos arrufos pré-nupciais que habitualmente antecedem a consumação do acto.
Enquanto isso, incrédulos e em desgraça, após terem notificados do iminente despejo da Mansão que outrora governaram, surge José Sócrates, ex-tutor do falecido, acompanhado de Teixeira dos Santos, seu fiel mordomo. Ambos tentam, em vão, convencer os herdeiros que, apesar das circunstancias ambos são merecedores de confiança, devendo, por isso, permanecer na Mansão.
Novela que se preze, tem de saciar a vontade ao noveleiro especulador, os “vilões” são empurrados para a desgraça, onde lhes aguarda sempre o mesmo destino, em contraponto com uma romântica e apaixonada cerimonia de consagração do amor eterno entre a "servente" e o "herdeiro" …
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