quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Luta pelo direito à mediocridade

Pobre País aquele que quer impor quotas diferenciadoras aos funcionários públicos ao mesmo tempo que condecora ex-primeiros ministros, apenas porque o foram. É caso para perguntar se apenas estamos obrigados a reconhecer apenas os maus funcionários públicos?
A recente condecoração de Santana Lopes, teve o condão de desmistificar os rituais carnavalescos de atribuição de méritos, medalhas e títulos da República que, afinal de contas, não passam de cerimónias bacocas que apenas servem para massajar o ego de uns quantos.
A situação, é em tudo parecida com os louvores que são freneticamente publicados em DR, onde motoristas, telefonistas, assessores e afins, são graciosamente premiados pelos governantes de turno. É uma espécie de atribuição de medalhas no fim duma corrida de Karts, onde todos, sem excepção, levam para casa uma ao peito.
Pobre País aquele que não preserva o simbolismo dos seus reconhecimentos oficiais a indivíduos que verdadeiramente merecem. Afinal de contas esta República está a ficar cada vez mais Monárquica!

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