Cavaco resolve na sua mensagem de Natal dizer umas coisas muito assustadoras sobre o estado da Nação e o descalabro das contas públicas (Eureka! o homem é um visionário) que mais pareciam contos do dia das bruxas.
Depois vem o Sr. ex Ministro das Finanças e da Associação Portuguesa de Bancos, João Salgueiro, pedir audiência ao Sr. Professor e Presidente Cavaco (que prontamente o recebeu) para afirmar que Portugal se transformará inevitavelmente num campo de batalha, à semelhança da tragédia Grega, aproveitou também para manifestar o seu incómodo porque o Primeiro Ministro não trata, supostamente, os portugueses como adultos, talvez devesse anunciar que o País está prestes a falir e que vamos acabar todos por ser penhorados pelos Bancos e vendidos por lote e em leilão! (fiquei sem saber se falou na qualidade de ex Ministro das Finanças, de amigo de Cavaco ou de ex Presidente da Associação Portuguesa de Bancos?!)
O ramalhete é composto pelas declarações dum dirigente das forças de segurança que afirmou que o País não está preparado para enfrentar os tumultos e manifestações de revolta como as que tem sucedido na Grécia, mais uma vez, por falta de meios e de preparação.
Ou muito me engano ou o Professor Medina Carreira anda a dar umas explicações à borla. Não tarda muito e teremos à venda nas bombas, ao lado do livro das anedotas do Herman, as Sebentas do Medina Carreirismo!
Isto não é tão complicado como alguns apregoam. O País conseguiu controlar de forma inédita o deficit público (abaixo do limite de 3 pontos exigidos por Bruxelas), depois veio uma crise sem precedentes, que teve origem lá perto do umbigo do Liberalismo, mesmo ao lado da Economia quasi perfeita e dos Mercados auto-reguladores e cá vai disto, o Estado ajudou os mais desfavorecidos com uma mão e com a outra os todos os factores económicos. No cardápio tivemos, desde Bancos Estafados, outros mal geridos, empresas com muitos empregados mas conceptualmente falidas, empresas de sectores “supostamente” estratégicos para o País, etc.
Todos reclamaram, porque, afinal de contas, ao Estado cabia salvar o País inteiro, sob pena de finar no meio de tanta depressão económica.
Esta receita foi aplicada pela esmagadora maioria dos países europeus (e não só). Estou em crer que a maioria das pessoas convirá que seria difícil não o fazer, no entanto, hoje todos se perfilam nos meios de comunicação, indignados porque o Governo afinal gastou mais do que devia…!
No meio da tempestade, ninguém quis pensar nisso. Andávamos todos de mão estendida a receber ajudas e apoios do Estado previdencial . Então pensávamos o que, que o dinheiro crescia na árvore das Patacas e que os meninos vinham de Paris?!
Depois vem o Sr. ex Ministro das Finanças e da Associação Portuguesa de Bancos, João Salgueiro, pedir audiência ao Sr. Professor e Presidente Cavaco (que prontamente o recebeu) para afirmar que Portugal se transformará inevitavelmente num campo de batalha, à semelhança da tragédia Grega, aproveitou também para manifestar o seu incómodo porque o Primeiro Ministro não trata, supostamente, os portugueses como adultos, talvez devesse anunciar que o País está prestes a falir e que vamos acabar todos por ser penhorados pelos Bancos e vendidos por lote e em leilão! (fiquei sem saber se falou na qualidade de ex Ministro das Finanças, de amigo de Cavaco ou de ex Presidente da Associação Portuguesa de Bancos?!)
O ramalhete é composto pelas declarações dum dirigente das forças de segurança que afirmou que o País não está preparado para enfrentar os tumultos e manifestações de revolta como as que tem sucedido na Grécia, mais uma vez, por falta de meios e de preparação.
Ou muito me engano ou o Professor Medina Carreira anda a dar umas explicações à borla. Não tarda muito e teremos à venda nas bombas, ao lado do livro das anedotas do Herman, as Sebentas do Medina Carreirismo!
Isto não é tão complicado como alguns apregoam. O País conseguiu controlar de forma inédita o deficit público (abaixo do limite de 3 pontos exigidos por Bruxelas), depois veio uma crise sem precedentes, que teve origem lá perto do umbigo do Liberalismo, mesmo ao lado da Economia quasi perfeita e dos Mercados auto-reguladores e cá vai disto, o Estado ajudou os mais desfavorecidos com uma mão e com a outra os todos os factores económicos. No cardápio tivemos, desde Bancos Estafados, outros mal geridos, empresas com muitos empregados mas conceptualmente falidas, empresas de sectores “supostamente” estratégicos para o País, etc.
Todos reclamaram, porque, afinal de contas, ao Estado cabia salvar o País inteiro, sob pena de finar no meio de tanta depressão económica.
Esta receita foi aplicada pela esmagadora maioria dos países europeus (e não só). Estou em crer que a maioria das pessoas convirá que seria difícil não o fazer, no entanto, hoje todos se perfilam nos meios de comunicação, indignados porque o Governo afinal gastou mais do que devia…!
No meio da tempestade, ninguém quis pensar nisso. Andávamos todos de mão estendida a receber ajudas e apoios do Estado previdencial . Então pensávamos o que, que o dinheiro crescia na árvore das Patacas e que os meninos vinham de Paris?!
Tenham dó, claro que o Governo enfrenta hoje uma tarefa quixotesca, conter a despesa pública e o deficit por um lado, ao mesmo tempo que deve manter um nível adequado de apoio social e estimulo à economia.
2 comentários:
Então aumentar os Impostos para cortar o Défice é inedito. Extraordinário...
Pois é o Governo pode, em tese, fazer muito, mas...
- Cortar na despesa corrente terá implicações ao nível do desemprego;
- Aumentar os impostos vai estrangular ainda mais a economia e a população em geral;
- Adiar as Grandes Obras significaria abdicar dum mecanismo eficaz contra o desemprego;
- O 1º Ministro pode aproveitar o facto de os Portugueses estarem bem cotados na bolsa de emprego internacional e decidir mudar de emprego e partir para o estrangeiro.
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