Ora bem, porque eu sou…blá..blá..blá..eu fiz…blá..blá..blá...eu fui o mais antigo deputado…blá..blá..blá.…eu fui agraciado por todos… blá..blá..blá.. a minha corrente devia estar representada nas listas do partido…blá..blá..blá…Artigos que eu próprio escrevi…as minhas posições……blá..blá..blá..Amigos meus…blá..blá..blá...Se Alberto Martins não estiver nas listas... eu não participo…blá..blá..blá…eu acho…blá..blá...quando eu entrei no Parlamento…blá..blá..blá….a minha experiência…blá..blá..blá…eu tinha razão...blá..blá..blá.
2 comentários:
Ao fim de trinta e quatro anos, Manuel Alegre sai do parlamento mas com a sensação do dever cumprido como deputado. Ao contrário de muitos, foi fiel aos seus mandatos, não acumulando a função parlamentar com cargos nos sectores privado e público. O seu percurso académico, ligado ao movimento estudantil contestatário do Antigo Regime, traçou-lhe o destino. O exílio não lhe calou a voz nem a sua poesia, inspirando cantores de intervenção como José Afonso. Um homem intenso, de causas, que não hesitava entrar em conflito ideológico com o partido para não desapontar os cidadãos. Alegre diz que a escrita e vida são inseparáveis, eu digo que a democracia e a liberdade andam de mãos dadas.
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Será que o sr. Planetas - Bruno, aguentava metade do que este homem passou? Acho que não...
Pois, provavelmente não, mas por outro lado tanto caminho parece ter transformado o homem numa espécie de Don Quijote, mal com todos, com o partido, com o país, como se esperasse mais reconhecimento e importância da que já tem, sei lá talvez como o Mário Soares teve. Ainda assim, julgo que poderia ter dado mais nos últimos tempos, contribuindo com ideias construtivas sobre diversas matérias, mas não optou por resmungar e atacar a família que, bem ou mal sempre, o acolheu!
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