A candidatura de Pedro Santana Lopes à CML encerra definitivamente o paradigma da reabilitação do PSD, que visava, mais do que construir uma verdadeira alternativa governamental, repor a credibilidade e doutrina que havia sido tão maltratada pelos seus anteriores lideres. Manuela Ferreira Leite assume, com esta nomeação, a sua incapacidade de cumprir a sua principal missão no partido.
Refém do poder instalado, o seu mandato ficará marcado pelo fim dos barões, das elites e o fracasso na procura da tão almejada "reserva moral". O PSD é hoje, sob a sua liderança, o mesmo partido contra o qual tanto combateu e criticou.
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