segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Pacto de silencio ou covardia?

Vital Moreira critica silêncio de Cavaco e líder do PSD sobre deputado do PND
«O constitucionalista Vital Moreira criticou, esta segunda-feira o silêncio do Presidente da República, bem como da líder do PSD, sobre o caso do deputado do Partido da Nova Democracia (PND), que, na Madeira, foi impedido de entrar na Assembleia Legislativa Regional.
Em declarações à TSF, Vital Moreira falou de uma «conspiração do silêncio», considerando que Cavaco Silva já deveria ter falado publicamente para condenar esta situação.
«Penso que se justificava, para tranquilidade pública, para repor a confiança das instituições, que o sr. Presidente da República viesse dizer aquilo que se está a passar», disse», sublinhando que «não podem continuar a ocorrer situações destas».
No entender de Vital Moreira o caso do deputado do PND é «inaceitável», uma vez que representa a «destruição» dos direitos mais básicos da oposição numa democracia.»
TSF
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Cavaco Silva e MFL apenas se preocupam com a salvaguarda dos fundamentos da República e das competências presidenciais na Região Autónoma dos Açores, pois na Madeira há muito que se perderam!

2 comentários:

Um Belga em Portugal disse...

Julgo que o desvio da atenção para a "democracia" esta completamente alheia a atitude deste senhor deputado. Por respeito aos milhões de pessoas que morreram (inclusive membros da minha família)a custa desta bandeira, alem dele ter direito a uma porrada séria, devia ser expulso da vida pública. Pela atitude perdeu a razão. Não venham agora falar de Albertinho ou doutras coisas. O PR não se pronuncia porque a única coisa digna a fazer neste caso seria aquilo que o governo regional fez. Falar de democracia neste caso não faz sentido. Se a oposição da Madeira é composto por elementos assim, então o Albertinho terá uma ditadura verdadeira... até ao fim da vida!!!!

Planetas - Bruno disse...

O que o sr. Deputado fez na Assembleia é tão ridículo quanto el, ainda assim, nada justificaria os tristes acontecimentos que se sucederam.
A democracia não pode ser elástica de acordo com o direito de indignação de cada individuo!