(foto plagiada do zédalmeida do pitecos )
Se Cavaco Silva pretendia demarcar-se das "actividades ilícitas" de parte considerável dos seus ex-colaboradores de Governo, não foi feliz. Sobre tudo porque não tinha necessidade de o fazer, pelo menos por agora, considerando que não veio a lume qualquer facto ou suspeita sobre o seu envolvimento no escabroso caso do BPN. Atribuir a sua declaração apenas ao facto de existir uma investigação por parte da comunicação social, parece-me manifestamente exagerado e despropositado. Temo inclusive que as suas declarações possam vir a produzir o efeito contrário ao desejado. Hoje, a palavra Cavaco Silva e BPN devem ter sido publicadas umas dezenas de vezes na comunicação social.
6 comentários:
eu por acaso tenho opinião contrária... acho que foi um golpe de mestre...
abraço
Admito a minha incapacidade em vislumbrar a arte da coisa...!
O perigo reside a meu ver na eventualidade de vir a ser apurado algo menos lícito, a partir daqui está ligado ao que suceder.
António, precisamente, não me parece razoável que tenha sido o proprio Presidente que se meteu na toca do lobo! Estou em crer que muita tinta a seu respeito ainda vai correr no processo do BPN.
Os rapazes não deixaram a coisa barata! Foi vê-los pulular na década de 80... tomaram o freio nos dentes!
:))
É o beijo mortal entre a república e os grandes interesses. É que Cavaco, diga o que disser, está, tal como os seus antecessores, profundamente comprometido com o sistema. Não paira acima dele e não é nenhum João Carlos ou Isabel II. Isso é que era bom!
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