Seguir em frente: Nomear um novo executivo com o máximo de representatividade politica, com a duração de 1 ano (depois eleições) traçando de forma clara um rumo diferente, norteado pela equidade no sacrifício e com politicas bem definidas de estímulos ao crescimento...talvez, porque não?!
Abrandar: Após ter consultado os conselheiros de estado e face à evidente descredibilização dos líderes partidários perante a sociedade, apelar aos partidos da coligação para que indiquem uma liderança alternativa que acarretaria a subsequente remodelação de todo o restante executivo.
Inverter a marcha: Reconhecer aquilo que é hoje evidente para o cidadão comum, o divórcio entre o governo e governados é irreversível, assim sendo, a opção de prolongar a coligação, para além de inútil, teria consequências catastróficas, quer sociais quer económicas. Cavaco convoca eleições antecipadas no mais curto prazo constitucional, após receber a garantia de ratificação por parte dos partidos subscritores do memorando da troika com as suas metas, tendo-se mostrado indisponível para viabilizar um futuro governo sem maioria clara e estável.
Estacionar: Apelar ao sentido de estado dos partidos políticos, responsabilidade dos parceiros sociais, e paciência dos portugueses e deixar que este governo siga o seu caminho trasvestido com umas perucas e lentejoilas novas.
A vida tem destas coisas…Cavaco está hoje confrontado com um problema para o qual muito contribuiu, afinal de contas este ´"filho" também é seu!