Os clamores de um povo cansado de um governo que já parecia ter sequestrado o futuro de um país tempo demais, são hoje uma realidade, apesar da inquietação que essa "mudança" legitimamente provoca no cenário geopolítico internacional, quer ao nível do ocidente, quer do mundo árabe. A euforia dará lugar à incerteza e instabilidade na transição que ocorrerá, não se sabe de que forma nem em que medida. Importa recordar o ano de 1979, ano em que no Irão foi decretada oficialmente a República Islâmica que culminou o fim do regime do Xá Reza Pahlevi.
Esquerdistas, liberais e muçulmanos tradicionalistas, uniram-se sob a liderança do aiatola Ruhollah Khomeini para reclamar o fim dos problemas do regime: a pobreza, inflação e a repressão política, o resultado está à vista de todos, sentida particularmente pelos Iranianos! Não questiono a legitimidade dos protestos, muito menos os motivos à volta dos quais um povo se mostra mais unido que nunca, mas ninguém pode assegurar uma transição promovida para garantir uma inclusão plena de todas as facções políticas e religiosas para que o Egipto seja um país mais livre e tolerante.
Esquerdistas, liberais e muçulmanos tradicionalistas, uniram-se sob a liderança do aiatola Ruhollah Khomeini para reclamar o fim dos problemas do regime: a pobreza, inflação e a repressão política, o resultado está à vista de todos, sentida particularmente pelos Iranianos! Não questiono a legitimidade dos protestos, muito menos os motivos à volta dos quais um povo se mostra mais unido que nunca, mas ninguém pode assegurar uma transição promovida para garantir uma inclusão plena de todas as facções políticas e religiosas para que o Egipto seja um país mais livre e tolerante.